quarta-feira, 30 de abril de 2014

O Passageiro Clandestino - Monte a Sua História

Club Penguin - Passageiro Clandestino

Disponibilidade: Disponível nas melhores livrarias do país.

Editora: Melhoramentos.

Preço médio: R$ 11,61.

Sinopse: Você entrou escondido a bordo do navio de Rockhopper, o Migrator! E vai embarcar nas maiores aventuras assim que levantar âncora do Club Penguin. Aonde essa história vai parar? Será que Rockhopper vai descobrir que você está lá e zarpar de volta para a ilha? Ou será que você consegue conquistar sua confiança e se tornar um marinheiro, ajudando o capitão nas suas aventuras pelo mar? A escolha é sua!

terça-feira, 29 de abril de 2014

Rockhopper e o Passageiro Clandestino


Rockhopper e o Passageiro Clandestino.png
A capa do livro

Saiba mais...

Autor: Rockhopper;

Lançamento: Março de 2007;

Personagens: Rockhopper e Bambadee;

Local onde se passa a história: Ilha do Club Penguin, e mares ao redor da Ilha;

Resumo: Enquanto navegava numa noite sombria, Rockhopper decide ler suas cartas para esquecer daquela sensação arrepiante que prevalecia em seu navio. No entanto, enquanto lia, a vontade de tomar Cream Soda desconcentrava Rockhopper. Foi até o porão para procurar um novo barril, mas se surpreendeu ao ver duas nadadeiras escondidas atrás de um velho baú... Quer saber mais? Leia o livro abaixo, ou online no Club Penguin.

Item Grátis? Qual? Sim, o Bracelete da Amizade.

História

"O céu estava escuro. 

Eu estava cercado por uma noite como nunca tinha visto igual.O navio parecia ainda mais misterioso sob o manto da escuridão. Os rangidos e os gemidos das tábuas do assoalho e davam calafrios.

À luz de vela , fui olhar minhas cartas, pelo menos para esquecer aquela sensação arrepiante do meu navio. Uma vontade doída de tomar Cream Soda me fez perder a concentração. Então, desci até o porão para procurar um novo barril.

O barril estava escondido no meio de um monte de caixas. Enquanto o arrastava, dei de bico com duas nadadeiras que estavam aparecendo por trás de um baú de tesouro todo enferrujado.

Empurrei o baú para o lado, curioso para saber quem seria aquele passageiro clandestino.

- Ei marujo! Venha cá! - gritei - Pelos sete mares, quem é você? Como entrou no meu navio? Aqui não é lugar para pinguins do seu tamanho!

O pinguinzinho saiu de trás do baú, todo tímido. Não parava de olhar para mim, e para meu puffe, Yarr.

Era um pinguim azul-claro. Então percebi que ele usava um bracelete de uma colorido que eu nunca tinha visto antes.

- O meu nome é Bambadee - disse o pinguim com a voz mansinha - Eu entrei de fininho no seu navio antes do senhor zarpar do Club Penguin. Eu não queria que o senhor me descobrisse. Eu queria desembarcar sem ninguém notar, quando o senhor atracasse numa ilha.

Levei meu candelabro até meus aposentos e fui escrever um pouco.

Coloquei minhas mãos na cintura e o encarei com uma cara feia. Ele olhou para mim e perguntou, com voz de carneirinho:

- O que o senhor vai fazer comigo?

- Arr! Sabe de uma coisa? Meu navio não é lugar de passageiro clandestino! Seu lugar é no Club Penguin! Minha vontade é te fazer andar na prancha, marujo, mas vou levar você e suas penas de volta amanhã cedo!

Pouco depois uma ventania assobiou o navio e minha vela se apagou. Yarr pulou no meu ombro, e fiquei com as penas do pescoço em p é. Aquela sensação esquisita tinha voltado.  Desta vez, acompanhada de um uivo baixinho. Senti um frio na barriga e subi até o convés principal.

O uivo foi aumentando e aumentando cada vez mais, até que um fantasma branco apareceu na minha frente e disse:

- Se voltar para o Club Penguin agora, seu navio está condenado. Continue sua aventura e procure o tesouro enterrado.

Dei alguns passos pra trás e tomei um susto com aquela mensagem agourenta.

Mas quando o fantasma chegou mais perto percebi que tinha um bracelete colorido na nadadeira. Então vi o tipo de travessura que estava acontecendo no meu navio.

- Estou sabendo que é você Banbadee! Pelas barbas do camarão! O que significa essa bagunça toda?

- Desculpa Capitão Rockhopper - disse ele. - Eu achei que, se conseguisse convencer o senhor a me levar junto, eu ia fugir pra sempre. O que eu queria era ficar longe daqueles pinguins do Club Penguin, só isso. Eles não eram meus amigos, nem me ajudavam. Eu caprichava nas roupas e ia as festas. Mas os pinguins que eu pensava que eram meus amigos tiravam o maior sarro de mim e me provocavam, só por causa do meu nome. Uma vez um pinguim me falou que ia rolar uma festa no Dojo e disse que me encontraria lá. Fiquei tão feliz por ter feito um amigo e fui na mesma hora. Mas quando cheguei lá, a sala estava vazia. Mais tarde encontrei o mesmo pinguim dançando no Icebergue, mas ele nem falou comigo. Eu me senti um estranho, um forasteiro, sem nenhum amigo. Acho que não tenho nada haver com aquele lugar, Capitão.

- Ora, ora pequeno Bambadee! Para falar a verdade, você tem amigos sim. Juro por todos os barris de Cream Soda que vou ser seu amigo, e tenho certeza que Yarr também vai.

Tentando responder, Yarr deu uns pulinhos no meu ombro.

- Está vendo? Por que você não volta ao Club Penguin? Com certeza muitos pinguins sentirão sua falta, marujo. Que tal dar uma segunda chance para eles?

- É mesmo, capitão? O senhor vai ser meu amigo? - disse ele. Então pensou um pouquinho e disse: - Acho que posso tentar de novo.

O Migrator atravessou as ondas rápido como o vento em direção ao Club Penguin. Antes mesmo do navio atracar nas docas, Bambadee pulou no mar e nadou pra casa. Ao chegar ao Ancoradouro, acenou para se despedir.

Fiz o navio dar meia-volta e rumei para o mar aberto antes que alguém pudesse ver as velas.

Várias semanas depois, voltei ao Club Penguin. Logo que cheguei, Bambadee me chamou para contar o final de sua história.

- Encontrei por acaso com aqueles pinguins que me provocavam, Capitão. Nem me viram direito, e já foram pedindo desculpa: - "A gente provocou porque você estava com inveja do seu bracelete, mas estávamos com vergonha de perguntar onde você comprou. Você pode contar pra gente onde conseguiu esse bracelete?"

- Eu mesmo que fiz! É o bracelete da amizade. Se vocês gostaram, posso fazer um pra vocês. Eles sorriram tanto, e acabamos ficando amigos.

Banbadee me contou como trabalhou horas a fio fazendo braceletes para todos. Sei que ele ia ficar muito honrado em distribuir os braceletes para os amigos. Ele me contou que ia esperar até chegar a hora certa. Sempre que eu escrever sobre ele em meus livros, Bambadee será sempre um pinguim valente.

Não só por ter se escondido em meu barco, mas por ter enfrentado seus amigos, e seu maior medo.

Tenho orgulho de chamar Bambadee de "meu amigo". E se um dia você usar um bracelete colorido, vou saber que você também é amigo dele!

BraceletedaAmizade.PNG

FIM